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Na quinta-feira da semana passada (2), a Câmara de Santos aprovou um pacote de mudanças em seu Regimento Interno. Entre as mudanças está a inclusão do 13º subsídio (equivalente ao 13º salário) para os vereadores.

A alteração é um exemplo do sentido da expressão “legislar em causa própria”, mesmo que comece a vigorar em 2025, já que muitos vereadores contam com seus feudos eleitorais para serem reconduzidos (alguns pela 6ª ou 7ª vez) ao mandato legislativo.

O interessante é que esse mesmo grupo vota a favor do Governo e contra os servidores ano após ano nas campanhas salariais da categoria. Quando se trata de analisar seus próprios interesses, a postura é outra. A aprovação do projeto que eleva os salários dos parlamentares para quase R$ 20 mil ilustra bem a política de “dois pesos duas medidas”.

Em relação ao pacote de mudanças do Regimento Interno votou contrariamente a vereadora Débora Camilo (PSOL, 1º Mandato) e Audrey Kleys (Novo, 2º Mandato).

VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?