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A Câmara de Santos aprovou nesta terça-feira (15) o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município Nº 2/2021, de autoria do prefeito Rogério Santos, que amplia de dois para quatro anos o prazo para diretoria executiva do Conselho Municipal de Saúde, os demais conselheiros e delegados dos diversos segmentos da sociedade reunirem-se em conferência para avaliar a situação de saúde e, assim, propor as diretrizes para a formulação das políticas da área.

Essa mudança é extremamente prejudicial, pois possíveis correções de rota na condução de projetos e na destinação de verbas tardarão muito mais a acontecer, se é que vão de fato ocorrer. O projeto do prefeito não é acompanhado por justificativa, mas não há argumento que explique a opção por fazer menos conferências municipais de Saúde na Cidade.

Como já é costume, os vereadores que compõem a base do governo aprovaram o Projeto do prefeito de olhos fechados.

Até mesmo os parlamentares que se dizem independentes e os da oposição não se opuseram à mudança. Lamentável que além da já sabidamente capenga fiscalização da Câmara em relação ao Executivo, se formalize também o enfraquecimento de mais uma instituição de acompanhamento e cobrança de melhorias nas políticas municipais. Tudo com a anuência do próprio Legislativo.

VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?

PREFEITO ROGÉRIO SANTOS, A FAVOR DE QUEM GOVERNA?