maranhao - 2023-12-01T102925.825

A Câmara de Santos aprovou em caráter definitivo, nesta quinta-feira (29), o Projeto de Lei 356/2023, que prevê a fixação dos subsídios do prefeito, vice e secretários municipais, a partir de 1º de janeiro de 2025. A proposta é de autoria da Mesa Diretora do Legislativo e gerou polêmica nas sessões desta semana, conforme noticiamos.

O texto original estabelecia que a quantia mensal a ser paga na próxima legislatura para o futuro chefe do Executivo passaria dos atuais R$ 26.270,00 para R$ 33 mil, ou seja, um reajuste de 25,61%.

Mas o que era ruim ficou ainda pior. Isso porque a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento (CFO) apresentou uma emenda para que o salário do gestor seja de R$ 33 mil, em 2025, e de R$ 35 mil, a partir de 2026. E ela também foi aprovada junto com o projeto.

A CFO é formada pelos seguintes vereadores: Ademir Pestana (PSDB, 5º mandato), Fabrício Cardoso (Pode, 2º Mandato) e Paulo Miyasiro (Republicanos, 1º Mandato).

A emenda que turbinou os salários parece ter passado despercebida até mesmo pelos vereadores que votaram contra o projeto. E assim, em tempo recorde, e na reta final do exercício legislativo, os ganhos do futuro primeiro escalão sobem automaticamente em 2025 e também em 2026.

A justificativa dos vereadores da base de apoio é de que os novos valores apenas compensam as perdas por conta da falta de reajuste nos últimos anos. Se é assim, porque então a Câmara sempre apoia o governo quando este se nega a repor as perdas históricas da categoria? A resposta a essa pergunta está diretamente ligada a outras duas questões que sempre fecham os posts desta página:

VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?
PREFEITO ROGÉRIO SANTOS, A FAVOR DE QUEM GOVERNA?