Caixão300São esses os 13 homens do prefeito que consolidaram o golpe e a traição aos servidores. Primeiro, prometeram apoio. Depois, retiraram o apoio e votaram o que disseram que não iriam votar. Mostraram que não medem as consequências para agradar ao chefe. Todos têm rabo preso. Seja por empregar amigos e parentes, seja por ter o partido contemplado com secretarias, autarquias ou cargos, ou ainda por dever favores ou participar de esquemas. Estes nomes estão marcados pelos servidores que prometem não esquecer a traição.

Ademir Pestana (PSDB, terceiro mandato): Mantém uma relação clientelista com o setor público. De tanto manifestar ciúmes em relação ao governo foi elevado a líder do prefeito. Fiel que é, recebe benesses em troca. Dirigente de hospital, foi agraciado com o projeto Corujão, pelo qual realiza exames pagos, que deveriam ser feitos na rede pública.

Augusto Duarte (PSDB, primeiro mandato): Ainda não se encontrou. E a melhor forma é seguir o líder. Em sua estreia dedicou-se a apresentar um extenso currículo pessoal, com exagerados elogios à família. É dele o projeto de dar desconto em IPTU mediante a adoção de animais abandonados.

Braz Antunes (PSD, segundo mandato): Declarou que não votaria em um projeto que pelo menos não repusesse a inflação. Mas votou. Seu partido comanda a Fundação Pró-Esporte, que tem a frente o ex-vereador Hugo Duppre.

Bruno Orlandi (PSDB, primeiro mandato): Ainda não demonstrou a que veio. Sem independência, abrigou-se com os demais, buscando a segurança da obediência cega.

Fabiano Farmácia (PR, primeiro mandato): Estreou falando bastante, pedindo informações, principalmente sobre a sua base eleitoral, a Zona Noroeste. Como por exemplo, sobre as enchentes e o programa Santos Novos Tempos. Chamou de maquiagem as obras atuais na região. Apesar do jogo de cena, na hora h votou com o governo. Seu partido tem cargos e, por exemplo, o comando da Prodesan.

Jorge Carabina (PSDB, segundo mandato): Todo enrolado, responde ação por nepotismo. Já declarou que vota com o “meu povo”. E: “o meu povo é o meu prefeito”. O que mais é preciso dizer?

Adilson Jr (PTB, terceiro mandato): Não é a toa que Adilson chegou à presidência da Câmara. Ainda no PT, em 2015, já vinha votando com o governo tucano. No segundo semestre daquele ano migrou para um partido da base aliada. A ele foi prometida a presidência do Legislativo. Tem se mostrado fiel executor das estratégias do prefeito, consolidando e avalizando a interferência do Executivo no Legislativo.

Antonio Carlos Banha Joaquim (PMDB, sexto mandato): Com tantos mandatos este parlamentar está incrustado no poder político local. Seja lá o que isso signifique. Foi preterido em algumas ocasiões diante do rolo compressor tucano. Faz discursos empolgados, mas vota com o prefeito.

Geonísio Boquinha (PSDB, terceiro mandato): Com votos suficientes para tomar posse, ou não, este parlamentar está sempre amparado com cargos por prefeitos de plantão. Governista até a medula, não se opõe a nada que venha do palácio José Bonifácio.

Linconl Reis (PR, primeiro mandato): O novato também estreou querendo mostrar serviço, criticando, cobrando informações… Mas, bastou a primeira votação de algo relevante para demonstrar qual jogo vai praticar.  E é o jogo do governo. Seu partido integra a base aliada, com cargos e autarquia.

Roberto Teixeira (PSDB, terceiro mandato): O pastor foi um dos que declarou que não votaria em projeto de reajuste zero. Mas votou. Abrigou-se no PSDB para não correr o risco de não se eleger. Votará sempre com o governo tucano, independente da palavra dada.

Sérgio Santana (PR, segundo mandato): Também é de partido com cargos e autarquia. Cobra informações do governo, mas vota fielmente com o prefeito.

Manoel Constantino (PSDB, nono mandato): Tem sede de poder. Não se furta a articular até em funeral. Foi o primeiro a prometer apoio e rever o posicionamento. Faz críticas ao governo, principalmente, sobre o Santos Novos Tempos, mas sempre votará com o prefeito. Consta que tem pessoas indicadas em cargos em secretarias.