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Impressão ou a segundona com clássico no futebol fez a sessão da Câmara ficar mais econômica na noite deste 8 de abril?

Primeiramente houve uma movimentação de alguns vereadores que até ensaiaram, mas não conseguiram esvaziar a sessão durante o expediente. Estariam alguns pensando em cabular a sessão para ver a semifinal de Santos e Corinthians, pelo campeonato paulista?

Não sabemos. No entanto, assim que percebeu as supostas escapadelas em curso, o presidente Rui de Rosis (MDB, 1º Mandato) fez o papel de inspetor legislativo e apelou para vossas excelências ficarem e trabalharem.

“Já três vezes nós temos tentado esvaziar a sessão. Os vereadores têm que entender que têm vereadores para apresentar seus requerimentos aqui hoje. Temos uma pauta significativa”, advertiu o presidente.

A puxada de orelha intimidou a turma. Entretanto, a ordem do dia foi bem econômica. Durou apenas 45 minutos.

Dos nove projetos de lei pautados, apenas quatro passaram por votações. Um deles, em regime de urgência (artigo 24), pedia a concessão de placa comemorativa para uma escola de samba.

Os outros cinco foram adiados ou retirados da pauta pelos respectivos autores. Já os seis requerimentos previstos para receberem falas foram votados em bloco, em menos de um minuto.

Deu tempo de pegar o segundo tempo da partida.